sábado, 30 de julho de 2011

NEGA MALUCA

A resenha:




Ingredientes:
4 xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de açucar
2 xícaras de chocolate em pó (próprio para culinária)
1 copo mal cheio de óleo
2 copos de leite fervente (pode-se usar água fervente também(
3 ovos
1 cs de fermento em pó
1 pitada de sal

Modo de fazer:
Coloque os ingredientes secos numa vasilha, exceto o fermento. Adicione os ovos inteiros e o óleo, e misture bem. Acrescente o leite fervente e mexa com cuidado. Agora coloque o fermento e o sal, misture bem. Tabuleiro untado, forno.

Cobertura:
Coloque numa panela uma xícara de açucar, uma xícara de chocolate em pó, uma cs de margarina e uma cs de leite. Leve ao fogo misturando sempre, até derreter e adquirir brilho. Despeje, ainda quente, sobre o bolo assim que tirar do forno.

Apresentação:
Corte em quadrados, coloque num prato e sirva frio.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

BOLO DE MAÇÃS COM AVEIA

A resenha:
Na sexta feira à tarde ligo para Marcinha Garbi confirmando o encontro em "petit" comitê da turma da faculdade, e digo que vou levar um bolo para somar ao lanche. Um bolo de maçãs com aveia e canela. Marcinha, com seu jeito doce e delicado, diz: "Lu, você não vai acreditar. Estou com as coisas sobre a pia, batendo um bolo de maçãs com aveia e canela."
Gosto muito deste bolo. Encontrei-a num livro de receitas naturais que ganhei da Cristina, na Ilha de Itaparica - e confesso que foi a única receita dele que já testei.
Mas tenho que ser honesta, a apresentação do bolo dela era muuuuito melhor do que eu jamais pensei, e deu água na boca só de olhar.

#ficadica: a gente come primeiro com os olhos, então é importante caprichar na apresentação!!!

Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia
1 xícara de açucar
1 cs de canela em pó
1 cs de fermento em pó
2 maçãs cortadas em cubos
3 gemas
3 claras batidas em neve
4 cs de margarina

Modo de preparo:
Misture o açucar, a margarina e as gemas até ficar um creme claro.
Adicione a farinha de trigo, a aveia e as maçãs. Misture bem.
Acrescente o fermento, a canela e misture até que esteja bem dissolvido.
Acrescente as claras em neve e misture delicadamente.
Despeje a massa em uma forma untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo.
Leve para assar até que esteja dourado.

Apresentação: (contribuição compulsória de Márcia Garbi)
Desenforme o bolo e coloque num prato bonito. Polvilhe açucar e canela por cima, enfeite com folhinhas de hortelã e cerejas.
Bon apetit!

Compartilhando

Estou lendo o livro "Organize-se num minuto", emprestado pela Marina.
Quero compartilhar a página 208 com vocês.


Há também um texto extremamente interessante no Mulher 7x7 que fala sobre nossa "escravidão" dos supérfluos. Eu, se fosse você, ia lá ler - vale muito a pena.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Recuerdos de Porto



Vini e seu mangá





Lambe-lambe no brique, não é fofo???


Recantos do Parque da Redenção




Não é o máximo???

Uma torre de água quente

para abastecer os chimas em trânsito...


Artistas fazendo propaganda do show...


Água pro chimarrão


Campanha fortíssima da Pepsi

junto aos gaudérios de PoA


Minhamiga linda de viver...




Brique da Redenção,

onde se juntam todas as tribos...

e a gente passa um domingo delicioso.


Quintana, paixão eterna.


Elis, saudosa, outra paixão.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"Todos os meus dias são dos meus amigos!" *

Oswaldo Montenegro, em "A Lista", nos convida a fazer um balanço de nossos amigos: "de todos os que mais víamos há dez anos quantos ainda vemos todos os dias? Quantos não encontramos mais? E termina perguntando: "Quantas pessoas que você amava hoje acredita que amam você?"

Apesar de constar entre meus preferidos desde sempre, não gosto desta pergunta. Prefiro assim: "Quantas pessoas você amava e ainda permanecem em seu coração?"

E aí começa a minha lista, que não vou colocar aqui pra não correr o risco de esquecer alguém, já que posto rapidamente e sem rascunho... mas definitivamente constato que, de todas as pessoas que eu amava há dez anos, todas ainda moram em meu coração - mesmo aquelas que o tempo e a distância impedem que eu encontre amiúde.

Neste tempo outras pessoas foram chegando, algumas apenas transeuntes na minha vida, mas algumas definitivamente pra ficar. E o que percebi é que o tempo se torna escasso, e não posso mais me dedicar como gostaria a cada um. Não posso, por exemplo, cantar a plenos pulmões nos karaokês com Vera, que hoje mora em Rio Branco. Não posso ter conversar infindáveis com Cloé ou Luciane, nem sentar nos bares da vida com Gisele ou ficar em volta do chimarrão com Solange e Cláudia. Não posso mais sonhar acordada com Lylia. Tanta coisa não posso mais com tantos amigos!!! Tanto tempo me falta... mas tanto amor me transborda! Ainda bem que em tempos de internet consigo saber de cada um, e lembrá-los, de vez em quando, que vivem no meu coração.







*Emprestado do status da Verônica Macedo no FB.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Vinte de Julho

Dia do amigo - apenas uma data no calendário???

....

A Lista - Oswaldo Montenegro





Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você já não encontra mais...



Faça uma lista dos sonhos que tinha

Quantos você desistiu de sonhar!

Quantos amores jurados pra sempre

Quantos você conseguiu preservar...



Onde você ainda se reconhece

Na foto passada ou no espelho de agora?

Hoje é do jeito que achou que seria

Quantos amigos você jogou fora?



Quantos mistérios que você sondava

Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos que você guardava

Hoje são bobos ninguém quer saber?



Quantas mentiras você condenava?

Quantas você teve que cometer?

Quantos defeitos sanados com o tempo

Eram o melhor que havia em você?



Quantas canções que você não cantava

Hoje assobia pra sobreviver?

Quantas pessoas que você amava

Hoje acredita que amam você?

.....



Fiz minha lista e quer saber? O resultado foi positivo.

De todos que eu amava, ainda amo a maioria. E sei que muitos me amam também.

=)

Feliz dia do amigo!

72 DIAS - E uma justificativa

Do outro lado do telefone vem a pergunta:
"- Eae, desistiu, foi?"
"- Não entendi. Desisti do que???"
"- Ah, Lu, fala sério! Nem quatro meses e já desistiu??"
Caiu a ficha.
"- Não, minhamiga, não desisti. Apenas não tenho postado..."
"- O blog não era um diário?"
Foi assim que descobri que existem amigos que acompanham meu desafio sem nunca comentar. E assim também me toquei que, ao decidir fazer um diário público do meu desafio, assumi um compromisso com quem dedica um pouco do seu tempo vindo aqui acompanhá-lo, independente de seguir ou não, de comentar ou não. Claro que comentários são sempre bem vindos, bom perceber que nossas palavras não são poeira ao vento - mas independente disto, preciso lembrar do compromisso que eu assumi. Então preciso contar pra quem vem aqui ocasionalmente que não, não desisti. Apenas ando no tal do "inferno astral", angustiada, sem saber ao certo porque. E não tenho conseguido escrever. Junto com isto, estou em processo de troca de terapêuta, minhas "bolinhas" acabaram, a semana no trabalho foi "punk". Ando com saudades acumuladas de tanta coisa!
.
"Boa noite, meu nome é Lucemary, e estou há 72 dias sem compras supérfluas."

sábado, 16 de julho de 2011

Poeminha Amoroso

"Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...""

Cora Coralina




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Constatações

Talvez seja uma boa idéia encontrar algo para distrair do desejo incontrolável de comprar. Quando digo “desejo incontrolável”, não me refiro a algo parecido com a abstinência do dependente químico. É algo muito mais sutil, e ainda assim, muito mais forte – porque acontece sem percepção. A gente não sai de casa com aquela zica de “eu quero comprar, eu preciso comprar”. A gente sai, vê um sapato bonito (muitas vezes parecido com um que tem em casa), resolve experimentar e pronto. Nos vemos a caminho de casa com uma sacola a mais na mão. Chegando em casa colocamos o sapato, andamos pra lá e pra cá testando seu conforto e o guardamos, por vezes até mais de um mês sem estreiá-lo – o que é um claro sinal de que não precisávamos dele naquele momento. Usei o sapato como exemplo, mas isto acontece com acessórios, cachecóis, e eticétera e tal. É inconsciente, na verdade, por isto mesmo insidioso e nocivo.
A segunda coisa a fazer é tomar consciência de que agimos assim. Que fazemos aquisições impulsivas, sem percepção crítica.



E finalmente buscarmos algo que sirva como “escape”. Algo que nos dê prazer, e assim substitua aquele prazerzinho meio mórbido de comprar, comprar, comprar. Que tal começar a academia que temos protelado por tanto tempo? Ou começar a correr (podemos até nos tornar maratonistas!)? Ou começar a nadar? Ou aula de teatro, judô, caratê, boxe? Pintura, música, artesanato, reciclagem? Ou uma atividade voluntária? Que tal contar histórias para crianças órfãs, ou um dia de dedicação a um asilo no município? Eu, do meu lado, tenho conseguido canalizar para a escrita e a organização: tenho buscado manter o compromisso de escrever ao menos três vezes por semana, e o maior compromisso é o de organizar minha casa – e nossa! Não dá pra contar o prazer que traz cada cantinho que consigo finalmente organizar!!! Para isto, aliás, tenho visitado alguns blogs interessantes – e estou lendo o primeiro de dois livros muito bons emprestados pela Marina: “Organize-se num minuto” e “Jogue cinquenta coisas fora”. Que fique claro que não sou devoradora de livros de auto ajuda, ok? Mas estes trazem dicas realmente preciosas para alguém que, como eu, não consegue se organizar. Aliás, qualquer dia falarei sobre isto aqui.
Então, pessoas lindas do meu core, estas constatações de que o tempo utilizado em bater pernas “pelos shoppings da vida em busca de algo” (lembrei do Milton!) pode ser muito melhor utilizado para coisas que nos dão prazer mais duradouro e muito maior sensação de realização foram renovadoras.



*Escrevi este texto há pouco mais de uma semana, quando estive na Renner e na C&A para pagar parcelas vincendas. Não preciso nem dizer da tentaação que foi, né?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aniversários e infernos astrais



O que é, afinal, o aniversário???

Além do dia do nosso nascimento, é também o marco inicial de um novo ciclo solar na nossa vida.

Como assim?? É isso aí, o sol passa pelo mesmo ponto do zodíaco onde estava no dia do nosso nascimento. Coisa boa um novo ciclo, deixar pra trás erros, malfeitos, a chance de recomeçar. Mas fala sério, não seria muito melhor se os dias que antecedem esta "renovação" não coincidissem com os últimos do ciclo anterior e se justamente neste período os astros todos não se juntassem para instalar o caos na nossa vida????

Acho que aniversário não devia ter inferno astral, viu?

Tudo bem que, segundo especialistas, este é o período de trinta dias em que "se esgotam as possibilidades de expressão existentes e manifestam-se os resíduos responsáveis por sua dissolução." Ou seja: caracteriza-se pela desordem e pela inversão dos valores admitidos no seu início. Por isto a sensação de angústia, de tristeza, de desordem e insegurança - somados à incerteza do futuro. Então é necessário passar por este período pra recomeçar, tudo bem.

Mas fala sério, o meu inferno astral tinha que ser de quarenta dias???



sábado, 9 de julho de 2011

DIA 62 - GASTE MENOS E SEJA FELIZ - PARTE II

Como gastar menos e ser feliz se o meu cérebro entende que comprar é algo prazeroso, consequentemente algo que me faz feliz? Se não comprar (raciocínio lógico) fico infeliz! Mais ou menos, pessoas, mais ou menos.
A questão não é deixar de comprar radicalmente, e pronto. É encarar o consumo dentro do contexto real de necessidade – não dá pra viver sem comprar nada, a não ser um ou outro idealista excêntrico (maluco?) que se proponha a isto. Precisamos comprar desde as coisas mais básicas para nossa sobrevivência: papel higiênico (quem teve o privilégio de passar parte da infância em fazenda sabe que dor de barriga no lugar errado pode ser complicado, não sabe??); escova de dentes, sabão, arroz, feijão e por aí afora até os não tão básicos assim, mas que fazem a felicidade do nosso corpinho: biscoitos, chocolate, creme hidratante, perfumes, sapatos, um tapete fofo... isto sem falar naqueles que por vezes não são necessários pro corpo mas fazem bem pra alma. Gente, fala sério, dá pra viver com a alma faminta? Não, claro que não. Cinema, livros, música, um belo quadro. O necessário é identificar nossos desejos e classificá-los corretamente por níveis de necessidade, buscando atendê-los na medida do possível, sem com isto nos escravizarmos ao consumo, tornando-nos compulsivos. Não preconizo a frugalidade total e absoluta, que fique bem claro – até porque eu seria uma das últimas pessoas a conseguir isto (adoro coisinhas cuti!), mas a necessidade de repensar o que consumimos, o que compramos, o que tornamos obsoleto sem necessidade.
O que acontece é que, com a globalização e a facilidade da comunicação, passamos a ter acesso à informações que antes desconhecíamos, e nossa curiosidade e vontade são instigadas a todo momento, despertando desejos e necessidades que antes não existiam. Quer ver um exemplo fácil?
Sou muito fresca para comidas, não como rins, fígado ou qualquer outra coisa que lembre vísceras animais – mas amo cozinhar, e experimentar novos sabores – ainda que não se tornem habituais no meu cotidiano. Nuncantesjamais tinha ouvido falar em “Flor de Sal”. Um dia vi uma reportagem falando sobre: “...diz a lenda que a flor de sal começou a ser extraída pelos celtas no início da Era Cristã. Em tempos modernos, os franceses são os responsáveis pela disseminação --em restaurantes de alta gastronomia, vale ressaltar-- desses delicados cristais de textura crocante e sabor que lembra violeta...”. As palavras “celtas, franceses, delicados, cristais, textura, crocante, sabor” todas 'juntas reunidas' num parágrafo só definindo 'Flor de Sal' funcionaram como neon amarelo limão numa noite sem lua e estrelas, me atraindo irremediavelmente e despertando a premente necessidade de saber mais, e conhecer, e experimentar a tal flor, que na verdade é apenas um tempero. Algo de que eu nunca ouvira falar se tornou assim algo de urgente necessidade, percebem? Sei que muitas pessoas leram o mesmo artigo e nem tchuns. Estas pessoas, por sua vez, poderiam sentir-se da mesma forma sobre um novo tênis de corrida, um novo creme hidratante, um novo aparelho eletrônico – ou bols, como conta a Nina Horta neste post do seu blogue na Folha. Ou outra coisa qualquer que mexa com seu imaginário e sua história.
O que eu quero dizer é que nosso modo de vida, nossa história, o meio onde convivemos, a mídia, nossos amigos, as redes sociais, tudo age sobre nós, influencia o nosso conceito de necessário e indispensável e impulsiona nosso comportamento consumista. Tudo grita “compre, compre, compre!!! Consuma, consuma, consuma!!!”. Cabe a nós não nos submetermos a este apelo global. Como? Alguns passos que podem ajudar – vou elencá-los aqui num próximo post, mas podemos começar anotando, diariamente, TUDO o que compramos. Seja no cartão, no cheque, no vale alimentação, em espécie. É importante que, ao final de uma semana, possamos saber exatamente tudo o que adquirimos no decorrer daquele período. E ao final de um mês juntamos as listas das quatro semanas anteriores, o que vai nos dar a dimensão do que consumimos no mês. E pode acreditar, analisando com carinho a lista final, perceberemos que compramos desnecessariamente grande número de coisas – a partir daí, SE tivermos o desejo real de mudar, passamos para o próximo passo. Mas isto, meus amigos, é uma outra história porque este post aqui já se estendeu muito além do que eu queria!
Bons tempos a todos!

Estou resgatando partes de um graaaaande texto reflexivo que fiz no dia em que li o texto da Marcia Tolotti, e postando em partes. Esta é uma delas. Acredito, sim, que podemos ser felizes gastando menos - e conscientemente.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DIA 60 - A tentação do telemarketing!!!


"Alô, dona Lucemary???"
Esta foi a pergunta ao telefone, cerca de vinte minutos atrás.
Era a Luana, da Editora Globo, me informando que eu fui contemplada com valores reduzidos na minha campanha que já está liberada.
"Como assim, já está liberada? Não, eu não vou renovar a minha assinatura."
"Não, dona Lucemary, a sua campanha já foi liberada, eu só estou avisando que a senhora foi contemplada com valores reduzidos, a senhora vai investir apenas a quantia de R$54,90 e o restante a Editora Globo vai estar investindo para a senhora..."
PÁRA TUDO!!!!
Como pessoa bem chata que ando ultimamente, fiz questão de perguntar pra saber timtim por timtim:
1. Esta ligação está sendo gravada?
    - Sim, está.
2. Minha assinatura vai ser renovada agora?
    - Enrola, engasga, enrola... a sua campanha já foi liberada.
2. Luana, me desculpe, eu não entendi. Como assim, liberada?
    - Na verdade eu faço parte da equipe de promoções, e estou informando a senhora que foi contemplada com benefícios e redução de preços, como desconto e isenção de taxa de entrega. E só vai estar investindo R$54,90! (Como é que eu podia até pensar em recusar isto????)
3. Luana, não, eu não quero renovar minha assinatura.
    - A senhora não está entendendo, eu não sou da equipe de renovação...
...
Tá, meus caros, como eu não gravei a conversa, não sei ipsis literis tudo o que foi dito, mas em resumo:
* Minha assinatura (Marie Claire, Época, Casa e Jardim) acaba agora em junho (detalhe: fazem mais de três meses que só recebo a Marie Claire, e já reclamei).
* Pelo que entendi, foi renovada AUTOMATICAMENTE sem meu consentimento. Com débito no cartão de crédito (claro! com débito na conta corrente o assinante pode não ter saldo, cancelar...).
* Ela me ofereceu, no fim das contas: a renovação da Época, da Marie Claire, da Casa e Jardim mais uma revista mensal qualquer da editora Globo mais a revista Casa e Comida (que é bimestral), por um ano e três meses (até setembro/2012), por R$36,40 (apenas!!!).
* Ela esqueceu de citar que são DOZE contribuições de R$36,80, precisei garimpar isto a duras penas.
* Mas tudo bem. A pessoa dependente de revista, papel e cheiro de tinta aqui, quase sucumbiu. Sério, pessoas!!! Pensei, por mais de alguns segundos, em pegar o cartão e confirmar o número para autorizar. Aí pensei "putz, o que eu tô fazendo???? Vou jogar fora tudo o que estou aprendendo, melhorando, crescendo???"
Voltei ao telefone e disse que ela foi ótima (e foi mesmo!), mas que eu não aproveitaria a "oportunidade" oferecida. Ela, estupefata (!), não entendeu e perguntou o porquê. Expliquei, falei do meu ano sabático e disse que não sucumbiria à tentação. Pedi para cancelar a renovação - e descobri que ela não podia fazer. Pedi o telefone para cancelamento - e descobri que ela não tem acesso à este número. Cara, inacredítável! Mal deu tempo de dizer boa noite, e ela já tinha desligado, acredita????
Pois é. Tenho que ligar na editora Globo pra cancelar minha assinatura -ops, campanha renovada automaticamente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

DIA 56 - Quando o universo conspira...

Algo curioso é que certas coisas acontecem despercebidas no nosso cotidiano, até que, por algum motivo, nos despertam a atenção. Pronto, parece que tudo leva àquilo. Sabe, tipo a brincadeira do fusca azul? Ou então quando uma amiga conta que vai ter um filho, e você curte isto, às vezes até pensa em também ter um bebê, e de repente as grávidas pululam de todos os lados, em todos os momentos? E as coisinhas cuti de bebês que antes você nem notava saltam aos olhos, parece que o universo conspira para que aquele assunto seja presente e parte do seu dia a dia?


Pois é assim que estou me sentindo.
Comecei o blog como um diário (sou daquelas que sempre escreveram um, ainda que não na sua forma tradicional), e minha intenção inicial era apenas “não comprar por um ano”. O detonador disto? A repentina consciência de minha compulsão por compras, comprinhas e afins. Percebi aos poucos que esta atitude tinha também a ver com minha preocupação, muito anterior, com sustentabilidade (cheguei ao cúmulo, uma vez, de contar quantas garrafinhas pet eu produzia sozinha numa semana e juro, me assustei), reaproveitamento, reciclagem. E ainda com o meu “endividamento” eterno, sempre com parcelas a vencer (cartões!). E vi, nesta decisão impulsiva uma chance de melhorar algumas coisas, a começar por mim.
Acho que tenho algum tipo de déficit de atenção, ou de concentração. No decorrer do dia vem e vão várias ideias na cabeça, algumas que me parecem fantásticas, outras nem tanto, mas muito boas e todas, sem exceção, me despertam o desejo de partilhar - variações sobre os mesmos tema: consumo, economia e sustentabilidade. Cada ideia sugere um novo post, a ser desdobrado e redesdobrado – mas aí me perco, e quando sento pra colocar no papel, elas se foram.


Este texto, por exemplo, comecei pensando em algumas coisas que saltaram no meu colo hoje:
1. O artigo na Marie Claire deste mês, feito pela Vivienne Westwood, que fala de reaproveitamento, reutilização, reciclagem na moda. Percebem??? SUSTENTABILIDADE está na moda, sim. Cabe a nós não deixar que seja apenas uma onda, esta é uma moda a aderir e adotar como estilo de vida - pelo bem do planeta, pelo futuro dos nossos filhos (no meu caso, dos netos que ainda não tenho) e pelo nosso próprio bem estar;
2. O comentário da Marina contando sobre Oniomania... Gente, compra compulsiva tem nome, sim! E como toda compulsão, pode (deve?) ser tratada;
3. A descoberta de dois blogs sobre educação financeira (acho que isto devia constar do currículo escolar!!!) com um post sobre o endividamento das famílias brasileiras: o "fique rico diariamente" e o "valorize seu dinheiro";


4. Uma matéria muito boa sobre consumo consciente que me enviaram por email e, finalmente,

5. Um email que me fez chorar. E me fez sentir pequenininha. E reforçou mais ainda meu desejo de me tornar uma pessoa melhor.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gaste menos e seja feliz!

É muito interessante que este meu desafio traz uma nova visão global à tudo, e por vezes matérias que passariam despercebidas agora saltam aos olhos. Assim foi com o artigo que li nesta semana, na revista Viver Curitiba, escrito pela Marcia Tolotti, psicanalista, que há algum tempo se dedica também à estudar a questão do consumo desenfreado e desnecessário.



Ela responde uma pergunta que muitas pessoas me fazem: comprar é uma terapia? Pode viciar? Sim, para as duas perguntas. Como assim??? Tati, que é bióloga, explica com outras palavras: tudo o que nos dá prazer inunda nosso cerébro de dopamina. E o que é esta tal de dopamina???  Mais conhecida como neurotransmissor do prazer, é a precursora da adrenalina e da noradrenalina, responsáveis pela sensação "boa" de saciedade e felicidade. Na verdade, tudo o que nos dá prazer (chocolate, sexo, compras, ...) estimula a liberação de dopamina, e traz a sensação do prazer. E vicia, sim. Quando estivermos tristes, incompletas, insatisfeitas e sentimentos afins, nosso cérebro vai lembrar dessa sensação boa de felicidade momentânea, e vamos ansiar por senti-la novamente.



Outro aspecto interessante abordado por ela é que acabamos relacionando esta sensação de uma maneira mais ampla em nossa vida, acreditando que a felicidade pode ser comprada - e aos poucos, com a descoberta de que isto não é verdade, a sensação de frustração também aumenta. Ipsis literis, ela escreve: "para cada insatisfação, uma saciedade ao alcance da mão - melhor dizendo, ao alcance do cartão." O que acaba, por outro lado, levando à um cenário bastante ruim, que inclusive está sendo discutido neste momento no Bom Dia, Paraná: o endividamento do brasileiro está aumentando.


- Não consumir por consumir; analisar a real necessidade de compras - esta é a postura aconselhada pelo especialista. Ajuda ao meio ambiente, ao nosso bolso, ao nosso coração. Devemos lembrar que o mais importante não tem preço, e que nossa diversão, nosso prazer, nossa meta de vida pode e deve ser muito maior do que simplesmente "compra". 


*Este texto foi escrito ontem, e o blogger deu tilt. A pessoa que escreve não salvou no word, e perdeu todo o conteúdo escrito, que estava muito mais divertido e profundo. Preciso aprender a escrever primeiro no word para depois publicar!

domingo, 3 de julho de 2011

O porre da noite de núpcias

Almoçando no Alemão, Tati, eu e Maya falávamos sobre porres, homéricos ou não, que ficaram na memória. Contei aqui do meu primeiro porre, que me deu ressaca apenas dois dias depois. E ali citei o porre da noite de núpcias - sim, eu tive uma noite de núpcias inesquecível.




Casei-me num sábado de junho, pela manhã, na casa de meus pais, com direito a churrasco (regado a muita cerveja e caipirinha) que se estendeu por todo o dia. Convidados apenas a família e amigos queridos. A festa rolava solta, ao som da alegria dos convivas (chique esta palavra, fala sério!). Muitos parentes queridos tinham vindo de longe para o evento "casamento da Lucinha".




(Parêntesis para explicações: Lucinha sou eu: neta mais velha de ambos os lados, mimada por ambos os lados, a mais "sem noção" mas também a mais presente, sempre, apesar da distância geográfica; a que escrevia pros tios todos, a que telefonava sempre (eram tempos pré internet, século passado, lembram?); a que passava todas as férias em Goiás se revezando entre a casa dos tios, jogando truco, cozinhando, fazendo doces, cuidando (?) dos primos mais novos. Bons tempos aqueles!). Feliz da vida com a família quase toda ali, muitos dos amigos mais próximos também, esta noivinha circulava conversando, rindo, matando saudade, contando e ouvindo novidades - e assim me esqueci de comer, apenas beliscava uma ou outra coisa. Na bagunça da festa, ninguém me lembrou disto também -mas de brindar com a noiva todo mundo lembrou e fez questão. De brinde em brinde, é claro que fiquei bêbada.

Naquela época havia a "Lei Seca": os postos de combustível fechavam às oito da noite, sempre, a não ser exceções nas rodovias. Saímos da casa de meus pais pra casa do Paulo depois das seis, tomei banho enquanto o Paulo lavava o carro (que tinha sido pintado com tinta guache, a sogra proibiu pintarem com batom porque a tinta guache sairia mais fácil... sei não, viu?), tomei banho e me arrumei.





Sim, iríamos ainda comemorar com os casais mais próximos no saudoso bar cujo nome me foge agora, e que ficava na esquina em frente à Jauense. Lá tomei umas duas ou três "porradinhas", mistura deliciosa de guaraná e cachaça, que descia fácil e gostoso, mas subia mais fácil ainda pra cabeça. Só percebemos que 'talvez' eu não estivesse muito bem quando fui ao toalete fazer xixi e não tinha voltado depois de vinte minutos... Rose foi atrás de mim, e voltei direto pro carro pra que pudéssemos finalmente ir pro Motel que escolhemos para passar a noite de núpcias - e que, por questões logísticas, era o mais próximo da Vila A, perto da Usina.


Foto apenas ilustrativa, o motel não se assemelhava a este...
Chegando lá não tivemos nem o tempo de começar as preliminares: meu estômago, meu fígado, todas as minhas vísceras se revoltaram e deram sinal de vida: passei a noite toda no banheiro chamando o 'Hugo'. De estômago vazio, não tinha muito o que colocar pra fora, mas o mal estar persistia e eu fazia forças - e isto fez meu rosto ficar todo pintadinho de pequenos pontos pretos, que depois descobri, era o efeito da força sobre a vascularização do rosto.

Ali pelas cinco da manhã, o dia clareando, o noivo nitidamente insatisfeito (?), chamou para irmos embora, e assim fizemos. Andamos poucas centenas de metros e perto da Igreja São José Operário, o carro parou. O defeito? Pane seca. É, o Paulo tinha esquecido de abastecer no dia anterior.




Táxi ali por perto? Nem em sonhos. Carona? Idem. Em tempos pré celular, a solução foi caminhar até a casa dele - e olha que era uma boa pernada, viu?


Chegamos depois das sete, a sogra na cozinha preparando o café estranhou chegarmos em silêncio - e se assustou ao olhar meu rosto todo pintado. Como explicar? Não, não tinha explicação.

Não foi uma noite de núpcias inesquecível? Principalmente pro noivo?





=)