quarta-feira, 30 de março de 2011

Estivadores do Saber

estivador
es.ti.va.dor
adj (estivar1+dor2) Que estiva. sm 1 Operário que trabalha nas capatazias dos portos no serviço de carga e descarga de navios, quer trans­portando mercadorias do armazém ao navio, ou vice-versa, quer arrumando-as no necessário empilhamento. 2 Negociante de gêneros alimentícios. 3 Operário do saber (acrescentada por esta que aqui escreve, sob licença poética)


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Esperando o elevador, encontro um colega guardando um crachá no bolso, e gaiata que sou, já descubro que vamos para o mesmo treinamento. E incontinenti, que temos mais uma coisa em comum além do futuro como educadores corporativos: Edson, do Raso da Catarina.
A caminho desta nova formação, ante a perspectiva de conhecer novos universos e amigos, mediante infindas possibilidades que o dia traz, invade-me o conhecido sentimento, misto de saudade e algo indefinível, que no decorrer do dia se transmuta em vários outros.
A presença dos Estivadores, intangível porém intensa e real, me acompanha por todo o dia, que termina com alguns de nós na Devassa Cervejaria. E o texto, que bailou o dia todo na cabeça, verbalizando como sinto por não ter mantido contato amiúde; constatando que deveríamos todos poder reviver esta experiência pelo menos uma vez por semestre; contando de como cada Estivador vive em meu coração, ainda que eu não o afirme e reafirme ininterrupta e peremptoriamente; falando de como a experiência vivida em meados de 2010 marcou-me indelevelmente, este texto não sai.
Como o sentimento permanece, é imperioso registrá-lo - para que não se perca no turbilhão de novas experiências e idéias e sentimentos.
Para terminar deixo expresso meu muito obrigada a cada um, com a esperança de que um dia nossos passos voltem a se encontrar nos caminhos da educadoria. E aos queridos, queridíssimos Beiga e Edson, maestros que me iniciaram nesta realidade, mais do que meu agradecimento, o carinho imensurável. "Infineterno".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ar condicionado,

endereço nobre, tevê a cabo, internet wi-fi, ducha SHUMPdelícia, cama idem, serviço de quarto.
Eu podia morrer vivendo assim.

Rua Bela Cintra, 1356

"Em uma das mais charmosas regiões de São Paulo, localizado a apenas 1 quadra da Avenida Paulista e próximo a estação Consolação do metrô, este flat é moderno, compacto e funcional. Ideal para quem procura praticidade e bom gosto. Transamérica Flat The Advance está localizado nos Jardins, uma das regiões mais charmosas da cidade, a apenas alguns minutos da Avenida Paulista. E está cercado pelas melhores opções de restaurantes, bares e compras da cidade."

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No caminho prá cá, nesta rua Bela Cintra, lojas que fariam Maya delirar. Vou caminhar e tirar fotos.



=D



AMO semana de curso!!!!!!



=D

sábado, 26 de março de 2011

Escolhas

São elas que norteiam nossa vida, desde as mais simples às mais complexas.
E o que somos nada mais é que a soma das consequências de nossas escolhas ao longo do caminho. Tá, tudo bem.
Tem um pouquinho de conspiração astral, mão de Deus, sorte, destino, como queiram dizer...

Mas se Deus manda um vizinho, um barco, um galho, um helicóptero e ainda assim a gente escolhe ficar parada ali naquele mundaréu de água ao nosso redor e acaba se afogando, foi uma consequência de nossa escolha, foi não?

Gosto muito dessa música da Marisa Monte. Tenho cantarolado nas manhãs.





quinta-feira, 24 de março de 2011

RISOTO À MINHA MODA (ou GOROROBA DA TIA LU)

A resenha:
Não sei de onde tirei esta receita, na verdade. Acho que apenas resolvi misturar arroz branco ao frango desfiado ao molho que fazia, e as crianças amavam. Fez sucesso, fiz mais uma vez, e outra... e se tornou "o" prato de dias de festa. Tem que ser feito com tempo - o segredo é deixar tudo cozer com calma e paciência, mas é muito prático e gostoso. E foi apelidado de gororoba porque toda vez que eu fazia o papai chegava para o almoço, destampava as panelas e invariavelmente dizia: "Ah, benhê! Não acredito que a Lu fez aquela gororoba de novo!"
O mais engraçado é que ele fazia questão do feijão, do arroz, da carne. Mas comia o risoto, "só pra não fazer desfeita". Saudades, seu Ney. Infineterna.

Ingredientes
Alho (quatro dentes grandes, picados)
Cebola (uma grande, bem picadinha)
Tomates (quatro, bem maduros, sem pele, bem picadinhos)
Pimentão (um grande, sem pele, bem picadinho)
Peito de frango (um, sem pele, picado em pedaços grandes)
Arroz (duas xícaras de chá)
Ervilhas (1/2 lata)
Milho em conserva (1 lata)
Azeitonas sem caroço, picadas (uma xícara)
Óleo (duas colheres de sopa)
Sal, Pimenta, Cebolinha, Salsinha

Como fazer
Frite o alho no óleo e acrescente o frango. Deixe cozinhar até secar a água e começar a fritar, então vá mexendo até dourar bem. Não tenha medo de queimar, ok? Vá mexendo até dourar bem. Coloque um pouquinho de água e continue fritando em fogo brando, até ficar bem dourado: o frango vai se desmanchar em pedaços bem pequenos. Acrescente a cebola, misture e deixe fritar bem. Tempere com sal e acrescente o tomate e o pimentão, mexa e deixe cozinhar até que o molho formado seque. Acrescente o arroz, mexa bem e refogue um pouquinho. Acrescente água fervente (cerca de quatro xícaras), misture bem e deixe cozinhar em fogo médio. Quando estiver secando, coloque a ervilha, o milho, a azeitona e mexa bem. Se necessário coloque mais água. Cheque o tempero, se preciso coloque mais sal. Tempere com a pimenta, o tempero verde bem picadinho e desligue o fogo. Regue com um fio de azeite de oliva. Lembre-se, risoto tem que ter molho, senão não é risoto!

Apresentação:
Servir com queijo ralado (mais gostoso se for minas, que derrete sobre o risoto!) e batata palha.
Na próxima vez que nos reunirmos, tiro fotos e coloco aqui.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Poeminha Amoroso





"Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer
não importa.
Já está declarado e estampado,
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema
o verso,
o tão famoso e inesperado verso
que te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo..."


Cora Coralina

terça-feira, 22 de março de 2011

Sanduiche para uma noite solitária e preguiça de cozinhar...

Na geladeira, aquelas duas fatias de broa alemã escura, macia e deliciosa.

Regadas com azeite de oliva, pra saborizar especiamente. O que tem na geladeira como recheio? Hoje foi queijo cottage, patê de peito de peru defumado, azeitonas picadas e agrião.

Salpiquei com gergelim torrado, e "voilá"!

Com suco de laranja, foi tudo de bom.

E não, não tirei fotos. A fome era muita, e não quis esperar.

=D

segunda-feira, 21 de março de 2011

Então...

...a vida, às vezes, segue caminhos que não sei explicar. Muito menos entender. Apenas me deixo levar.