segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coisas sobre ela

Tenho alguns temas de maior interesse na blogosfera, como todo mundo. O que eu gosto de ler/ver/acompanhar?


1. Em primeiro lugar, disparado, o trabalho das minhas filhas. E de algumas pessoinhas que moram no meu coração. É a primeira coisa que olho ao me conectar, antes mesmo do FB e do Orkut. Gosto de ler seus textos, ainda que não comente em todos (aliás, essa é uma atitude que preciso mudar urgentemente. Sei o quanto é gratificante para quem escreve um comentário, ainda que seja um comentariozinho banal e comum. Ok, ok, vai pra lista do que preciso (re)organizar na minha vida! Tudo bem, pra um dos primeiros lugares da lista!)

2. Temas relacionados à sustentabilidade, como reutilização, renovação, reciclagem, reaproveitamento.

3. Blogs do tipo “faça-você-mesmo-que-eu-fiz-e-dá-certo”.

4. Blogs de antes e depois. Amo! Amo ver a criatividade das pessoas, e principalmente sua utilização prática! Convenhamos, né não, que não dá pra amar-dorar alguns tipos de criatividade sem função prática nenhuma. Lembrando que alimentar a alma é uma das maiores funções práticas que algo pode ter! =D

5. Blogs de decoração, principalmente sustentável. Amo ver, na prática, a transformação de coisas que iam para o lixo se transformarem em objetos lindos e práticos. Amo!

6. Blogs “cuti” de crafts e Cia. Amo scrapbooking, fuxico, patchwork, ...

7. Blogs de eventos. Amoamoamo!!!! Se tem algo que traz alegria à minha vida burocrata de todo dia são as recordações do tempo em que trabalhava na FCFI! Sempre gostei de organizar eventos, e olha que trabalhava com os mais diversos tipos, das mais diversas origens/dimensões/finalidades! Desde a semana MULHER – ARTE E POESIA, criação do saudoso Haroldo, até a organização da FARTAL, passando por cursos, apresentações, concursos culturais. É, eu realmente gostava muito do que fazia, mas como continuar ali não trazia muitas perspectivas de crescimento/estabilidade... e não, isso não é um lamento, ok? Gosto muito do meu trabalho, amo lidar com gente e, apesar de todo o estresse embutido, ele me traz muitas realizações pessoais – além, claro, da previdência, do plano de saúde, do vale alimentação e da PLR...

8. Então, agora, consegui alugar um apartamento. Um sonho realizado, pensa: bom, bonito e barato. Tá, tudo bem, podia ser mais perto do centro, mas se nada no mundo é perfeito...  e agora tô muito animada pra colocar a minha marca nele, fazer dele o meu canto e espaço pra experimentos... por isso tô aqui, reativando o Mosaico... pra acompanhar o que tenho, o que desejo e o que realizar!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Atitudes

O lema para o novo milênio é reduzir, reciclar, reutilizar. Gosto muito! E apesar de ser dificílimo colocar em prática o primeiro preceito (colisões diárias entre o desejo de me alinhar com essa ideologia e meu impulso consumista-capitalista), procuro praticar os outros – o que, às vezes, admito, causa desespero nas pessoas que convivem comigo: tudo eu acho que pode ter uma nova utilização, nada deve ir pro lixo!

Encontrei na blogosfera um lista de desejos, no mínimo, inusitada – e que resolvi tomar para mim, então adicionei nas abinhas aí do lado (aos filhos que me lêem, percebam que é um compromisso comigo e não estou pedindo pra ninguém cobrar ou criticar, ok? É uma atitude que tenho que adotar, verdadeiramente, comigo apenas – e porque eu quero e sei as conseqüências de não agir assim. Da mesma maneira que, gradualmente, não interessa qual o motivo, diminuí o consumo de carnes e massas, proporcionalmente aumentando legumes, verduras e cereais nas minhas refeições – sem que ninguém precisasse ficar me dizendo nada).

Bom, continuando de onde estava antes do parêntesis, amei a lista. Alterei a ordem dos fatores apenas, porque o primeiro era justamente o mais difícil de incorporar nas minhas atitudes corretas para o novo milênio... vou tentar, agora, redescobrir o caminho pra dar os créditos necessários!

Entre as atitudes que resolvi tomar, uma pra logo é reorganizar minha aba de blogs que gosto, que curto e acompanho de vez em quando.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Minha querida ex-quase-futura-nora ainda não sabe.

E talvez não saiba nunca, porque se são insondáveis os caminhos do coração, o que dizer dos que a vida traça, então? É normal que às vezes a gente fique assim, sem saber o que fazer. Até porque, minha querida, muitas vezes não há o que ser feito - mas nessas ocasiões, não fazer nada é suficiente - principalmente quando este "não fazer nada" é do jeito especial de um filho. E se esse filho é ainda cúmplice, amigo e companheiro, nossa! É mais do que suficiente... pode ter certeza.
Por vezes onde a gente enxerga uma prisão, o que existe é mesmo isto: cárcere. Podemos estar encarcerados por tantas coisas, menininha! Grades colocadas por outras pessoas, pela vida, por nossos medos, nossas inseguranças, nossas frustrações. Às vezes ficamos presos em nossa própria impotência de lidar com coisas que se apresentam no dia a dia, e que são inevitáveis. Outras vezes nos vemos ilhados simplesmente por não saber o que fazer diante de coisas/pessoas/fatos. Ou da passagem inexorável do tempo. Ou de desejos insondáveis do coração.
E pode acontecer de nos quedarmos, sim, presos em nós mesmos, por grades que na verdade são etéreas, e que, da mesma forma que surgiram, deixam de existir. Tudo a seu tempo. Porque, além de tudo, o tempo é mesmo o melhor remédio. Prá tudo. E isto não é clichê, por mais que pareça.
Tenho que contar que a desculpa de ser "normal da idade" não é uma desculpa. É fato. Sim!!! É normal da idade, na infância, ser curioso e imprudente. É normal da idade, na adolescência, ser irreverente, se achar dono da verdade, relevar o valor da experiência. É normal da idade, na maturidade, ponderar. Fazer um retiro para compreender, reavaliar, reorganizar, se fortalecer. Ainda que não se anuncie ao mundo que estamos em retiro no nosso mais profundo eu.E estas, minha cara, não são palavras de consolo.


“A vida tem disso.”


E ser feliz, como dizia a música, é impossível sozinho. Por isso é natural e reconfortante que você se preocupe - mas não deixe que isto a afete a ponto de enjôos, dores de cabeça, ânsias. Ou de pranto até que os olhos não aguentem mais e seu lindo rosto fique deformado. A sua frustração pode contribuir para "as coisas da vida" se prolongarem - porque a dor de um filho é elevada à enésima potência no coração da mãe. 
Saiba, minha querida, que a vida é um milagre. E se este milagre aconteceu, muitos outros podem acontecer - é só não desacreditar. E lembrar que nem sempre seu milagre é o mesmos desejado pelo outro...






quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Você me faz sorrir, Poleth!

Algumas coisas servem pra me fazer pensar. 
Não, não tenho feito disto um hábito freqüente –muitas vezes apenas ajo por impulso, ou sigo a inércia do dia a dia. 
Mas algumas coisas, de alguma maneira, pressionam o ponto certo e fazem um click, iniciando um processo de reflexão e (auto)crítica.
Receber de Paula o selinho “este blog me faz rir” foi um destes acontecimentos. 
Mais do que parar pra nomear o que me faz rir, me fez parar pra pensar porque a faço rir. 
E acho que, ultimamente, apenas pelo amor que sente por mim, já que ando uma pessoa sorumbática, irritada, impaciente. 
Diria até inodora, incolor, insossa. 
E pensar nisto me fez sorrir. =)
Eu que sempre fui uma pessoa leve, de bem com a vida e riso fácil, teria o maior problema em listar apenas duas coisas que me fazem sorrir – mesmo agora, que estou em processo de recuperação de uma quase-depressão. 
Sobre isto hei de falar em outro momento, quando a vontade aparecer. 
Então comecei a listar coisas que, indubitavelmente, me fazem sorrir – mas coloquei pra mim mesma o número máximo de cinco pra colocar aqui.
1. Atender o telefone e ouvir meus irmãos, por exemplo, sempre me faz sorrir. 
Mesmo quando é madrugada, estou dormindo e eles bebendo juntos a muitos quilômetros de mim. Baeco!
2. Jogar imagem e ação, enciclopédia, qualquer jogo assim com meus filhos, me faz rir.
Tá, tudo bem. Às vezes me faz perder a paciência, também (o ônus de ter filhos inteligentes e críticos, por vezes irônicos), mas dou gargalhadas infinitas vezes a mais do que perco a paciência.
3. (Re)Encontrar amigos me faz sorrir. 
Sempre! E ultimamente este tem sido um motivo freqüente, hein?
4. Acordar num sábado de sol e preguiça, sem compromissos, sem hora pra nada, cônscia do valor de poder curtir isto me faz rir!
5. “A gente vai no cinema, Dindinha?”.
A simples pergunta dos meus sobrinhos, que revelam nosso programa habitual quando a gente se encontra, me faz sorrir. 
E manter a tradição também!
6. Reuniões de família me fazem rir, sempre. 
Ainda que por vezes venham acompanhadas de alguma tensão, algum estresse, um ou outro desentendimento... afinal, isto faz parte, não é? 
Senão, não seríamos uma família!
7. As conquistas dos meus filhos me fazem rir! 
Aliás, meus filhos são minha fonte mais constante de motivos pra sorrir (ainda que também sejam fontes de culpas, dúvidas, medos, angústias – o que também faz parte, né não?).
Parar pra contar quantos motivos listei aqui e descobrir que sim, extrapolei, também me fez sorrir. Essa, afinal, sou eu. E rir, pra mim, é como respirar: não sei viver sem.
Paulinha, filhota, obrigada por me fazer parar neste momento em especial e pensar nas coisas que me fazem rir e que tenho deixado despercebidas. =)  
Você, sem sombra de dúvida, é um motivo especial pra o meu riso constante.
Também me fazem sorrir a Tati, que não conheço pessoalmente, mas que tem textos ótimos e com quem me identifico muito; a Graci, que além de ter textos muito bons mora no meu coração sem pagar aluguel; a Lari que é vizinha dela nas mesmas condições e que escreve textos que, por vezes, me fazem pensar “como foi que eu não escrevi isto?”; a Maya que escreve só quando dá na telha (e isto tem sido raro!) e cujos textos são fantásticos – ainda que ela tenha escolhido, sabiamente, a área de exatas pra seu caminho profissional; e a Rejane, que nunca nem ouviu falar de mim, mas cujo blog acompanho sempre e gosto muito, pois ela tem um texto delicioso e fala de coisas que amo!
Então é isso, meninas! E quem quiser dizer o que a faz sorrir, sem a obrigação, sinta-se à vontade!



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um dia como outro qualquer...

...ela olhou pela janela se espreguiçando e sentindo o sol nascente na pele.
Abriu o vidro e o vento entrou forte, varrendo a preguiça noturna e lhe embaraçando os cabelos, arrepiando de prazer a pele nua.
Ergueu o rosto se entregando ao prazer do momento, ouvindo as ondas, sentindo a maresia invadir seus sentidos.


E agradeceu baixinho a dádiva da vida.

sábado, 5 de fevereiro de 2011