sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre junho e setembro...



...são quatro meses.
De 25 de julho a 24 de setembro, 122 dias e seis aniversários.
Uma mãe canceriana, um pai leonino, três filhos idem, um libriano.
Uma família comum, uma grande família comum, mas tão especial ao mesmo tempo!
Discussões, brigas, desavenças. Qual a família que não tem????
Em compensação tanto amor, mas tanto amor, tanta amizade, tanta união que nem sei descrever.
Uma família meio doida, meio maluca, hoje toda espalhada pelo Brasil, e que todos falam alto, dão gargalhadas desbragadas, contam piadas, bebem todas, choram de tristeza, choram de alegria, se abraçam, dão beijos quando chegam, dão beijos quando saem, se reúnem sem programar, se reúnem programando, aprendem com os erros e com os acertos, não tem medo de pedir perdão, não tem medo de serem felizes. E sabem que a felicidade não é todo dia, nem toda hora, mas é sempre.
Uma família em que os filhos cresceram e seguiram, cada um, seu caminho. E arrumaram parceria pra vida, e fizeram filhos (ops! Falta uma...), e o amor era tão grande que continua nos filhos, na relação entre primos, entre tios e sobrinhos, entre netos e avós, entre cunhadas e noras e genros e sogra... uma grande família que não perdeu a essência da vida, que não se perdeu - mesmo com a partida dolorosa do pai pra outra vida, outra esfera de crescimento. E que hoje, estivesse entre nós, completaria 68 anos.
21 de agosto, 2009. O segundo aniversário em que não está conosco. E ainda dói tanto sua falta, dói tanto a consciência de não mais poder ouvir seu riso, suas canções cantaroladas baixinho, suas histórias, suas teorias genéticas, o arrastar de seus chinelos pela casa, dói tanto não poder dar um abraço gostoso de feliz aniversário e não poder mais brigar pra não comer tanto doce...
21 de agosto, 2009. Mais um dia aprendendo que se pode ser feliz mesmo na dor.
Eu te amo, papai. Seja onde for que estiver, não esqueça: nós te amamos. E mesmo com sua falta, seguimos em frente - como o senhor queria. O que nos acalenta não é mais sua presença - mas a certeza de que Deus o cuida por nós.

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