Ela está sentada no bar, tomando um chope enquanto aguarda a amiga que não chega. Pelo espelho vê o gato olhando fixamente pra ela, do outro lado. Disfarça, arruma o cabelo e olha de volta, pensando que ele é mais novo, bem mais novo. Mas é lindo, maior de dezoito, faz sombra no chão. Pede outro chope, se vira e vê que ele continua olhando, fixamente. Retribui o olhar e sente um calorzinho pelo corpo, subindo até a cabeça: é o ego, aquecido pela situação, afinal ela não está tão mal assim, aos quarenta e poucos, e aquele gatinho lindo dando o maior mole. Esboça um sorriso, meio tímido, meio provocante. Na porta, a amiga chegando, ela acena. O gato levanta-se e vem até ela, sorriso aberto. Nossa, ele é um verdadeiro deus grego, nossa!!! Sorri de volta, e quando ele chega bem pertinho fica sem saber direito o que fazer. Ele resolve o problema, estendendo a mão e perguntando:
"Tia, você não é a mãe da Fulana?"
Choque. Total e absoluto. Tia???
"Sim, sou. Você?"
"Eu sou o fulaninho, brincava com ela na sua casa quando era pequenininho..."
"Bem que eu pensava estar te reconhecendo..."
Saída honrosa pra um ego dilacerado.
=)
kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiressa vida tem cada uma... rsrssr
Rsrs!
ResponderExcluirQ humilhação!!
Me vi em uma situação parecida.. hahahahah!!!
Adorei!!