quinta-feira, 31 de julho de 2008

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Amo-te tanto e não sabes
como me ferem 
as amarras com que tentas 
me cercear.

Sou pássaro
e preciso do vôo
sob o céu 
sobre o mar
 sob o sol
 pra viver.

Liberdade é meu alimento
 minha força 
meu sustento. 

Se me amas como te amo
 solta-me os grilhões
 deixa-me voar!

2 comentários:

  1. Eu estava esperando você responder este post, mas como você não o fez, vamos lá:

    Olha só que engraçado: estava eu no terminal ontem, e eu comecei a lembrar de um poema. Quando eu estou assim, sem nada pra fazer, sem nenhum livro à mão, eu começo a me cantar canções, a me recitar poemas... E então, eu:
    "nã nã nã nã
    como me ferem as amarras com que tentas me... me... me o que, mesmo? me prender? me amarrar? não.. peraí..
    nã nã nã nã
    como me ferem as amarras com que tentas me... me... não lembro...
    putz, de quem é esse, mesmo? Bruna Lombardi? não.. como é o nome daquela outra? a que tem um poeminha escrito na UFPR? 'Pintu estrelas no muro..'... Helena Kolody! não, também não é ela... de quem que é, saco?!?!?!"
    Uns minutos depois, quando eu estava no ônibus, me veio um clarão: "É da mãe! Ah, vou ter que contar isto pra ela!!!!"

    Sério. Eu adorei este poema.
    (ps: tive que procurar no dicionário o significado de cercear... ;D )

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