...
Amo-te tanto e não sabes
como me ferem
as amarras com que tentas
me cercear.
Sou pássaro
e preciso do vôo
sob o céu
sobre o mar
sob o sol
pra viver.
Liberdade é meu alimento
minha força
meu sustento.
Se me amas como te amo
solta-me os grilhões
deixa-me voar!
Desabafo?
ResponderExcluirEu estava esperando você responder este post, mas como você não o fez, vamos lá:
ResponderExcluirOlha só que engraçado: estava eu no terminal ontem, e eu comecei a lembrar de um poema. Quando eu estou assim, sem nada pra fazer, sem nenhum livro à mão, eu começo a me cantar canções, a me recitar poemas... E então, eu:
"nã nã nã nã
como me ferem as amarras com que tentas me... me... me o que, mesmo? me prender? me amarrar? não.. peraí..
nã nã nã nã
como me ferem as amarras com que tentas me... me... não lembro...
putz, de quem é esse, mesmo? Bruna Lombardi? não.. como é o nome daquela outra? a que tem um poeminha escrito na UFPR? 'Pintu estrelas no muro..'... Helena Kolody! não, também não é ela... de quem que é, saco?!?!?!"
Uns minutos depois, quando eu estava no ônibus, me veio um clarão: "É da mãe! Ah, vou ter que contar isto pra ela!!!!"
Sério. Eu adorei este poema.
(ps: tive que procurar no dicionário o significado de cercear... ;D )