domingo, 13 de agosto de 2017

Sobre aniversários - e a brevidade de existir

Estava tudo pronto pra passar o fim de semana do meu aniversário - e dia dos pais - na praia, casa de uma querida amiga.
Porque sim, sou destas que ligam e dizem "ei, Amiga, gostaria de comemorar meu aniversário na praia, pode me hospedar? E não, não vou só: levo filha, irmãos, cunhadas, sobrinhos."
Em minha defesa o fato de que só sou assim porque sempre tem os malucos que dizem "vem, Amiga, você é sua família são muito bem vindos".
Estava tudo pronto, malas, compras, irmãos, quando o telefone toca às seis da manhã: "Amiga, tenho uma notícia horrível: meu irmão morreu".

Claro, não fomos para a praia.
Eu queria descer, estar com ela neste momento terrível - mas o irmão, vindo de São Paulo, pedia minha presença. Assim, passei o fim de semana dividida entre a alegria de estar com meus irmãos e a tristeza de saber que minha queridamiga velava o seu.
Não consigo sequer imaginar sua dor - só de tentar, meu coração fica pequenino e dói, dói, dói. Terrivelmente.
Orei muito pedindo força e paz para ela e toda sua família, que possam passar por este momento da forma menos dolorosa possível.

E me peguei pensando, a todo instante, no quanto a Vida é breve, afinal.
Olhava os sobrinhos, os irmãos, as cunhadas, a filha e pensava em como devemos aproveitar cada momento junto àqueles que amamos, em como devemos ser perdulários em abraços, em beijos, em carinho e declarações de Amor.

Meu quinquagésimo terceiro ano chegou com a certeza de que quero mais e sempre estar com quem amo, porque é tudo o que importa. Porque a Vida é breve, mas o Amor eterno. E vale vivê-lo da melhor maneira enquanto podemos.

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