domingo, 2 de janeiro de 2011

2011

O ano novo chegou, então.
Sem muito barulho pra mim, sem a tradicional lista de resoluções.
Chegou e, quando dei por mim, 'tava ali. Como na música do Zeca Baleiro.
Não li previsões, não fiz mandingas, não pulei sete ondas - o que, é claro, não impediu sua chegada.
...
"Não gosto de ano novo, Lu."
"Porque não?"
"Porque é um outro começo. Tudo de  novo, outra vez. Começar, recomeçar. Cansa."
...
Acho que tô cansada, na verdade.
Sim, eu sei, algumas coisas me fazem sentir assim. Na verdade, a possibilidade de estar doente já me faz ficar assim. Por mais que eu sempre tenha gostado de (re)começos, de mudanças. Talvez eu tenha fugido de tudo a vida toda e agora, me deparar com esta pessoa no espelho assute. Talvez...
...
Mas afinal, é ano novo.
Novas possibilidades, e eu continuo tentando.
Que venha o ano novo, então. Mas por favor, que venha dia a dia, devagar, sem grandes surpresas, sem muitas mudanças. E de preferência, melhor do que a expectativa.
...
Feliz ano novo pra você, e para mim.


2 comentários:

  1. Ele chega de mansinho, sempre. A gente que não percebe. E, na verdade, não é um recomeço. É uma porta de continuação. Beijoo

    ResponderExcluir
  2. Méritos para quem dividiu o tempo em fatias chamadas anos... Sempre há um ponto final e, o melhor, um início do novo....
    O tempo é maravilhoso... triste, alegre, passado e ... quem sabe...

    ResponderExcluir